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Aspirina pode evitar que câncer se espalhe no corpo, sugere estudo

Uma nova pesquisa, publicada na quarta-feira (5) na renomada revista científica Nature, mostrou que a aspirina pode ajudar a prevenir a disseminação do câncer pelo corpo. O estudo, liderado por pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, desvendou o mecanismo por trás da atuação do medicamento na prevenção de metástase — processo em que as células cancerígenas se espalham para outros locais além do tumor original.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a metástase pode acometer de 70 a 80% dos pacientes no momento do diagnóstico do câncer e corresponde a 90% das causas de morte registradas globalmente. Por isso, o controle das metástases ainda representa um dos maiores desafios no tratamento oncológico.

“Mesmo em pacientes com a doença em estágio inicial, onde terapias curativas, como a cirurgia, são estabelecidas, ainda há o risco de que eles desenvolvam metástase ao longo de sua jornada. Portanto, a metástase é, de fato, um grande gargalo e um dos principais desafios enfrentados por pacientes com diagnóstico oncológico”, afirma Tatiane Montella, oncologista da Oncoclínicas&Co. Ela não esteve envolvida no estudo.

Como o estudo foi feito?

Os pesquisadores examinaram previamente 810 genes em camundongos e encontraram 15 que tiveram efeito na metástase do câncer. Em particular, eles descobriram que camundongos sem um gene que produz uma proteína chamada ARHGEF1 tiveram menos metástase de vários cânceres primários para os pulmões e fígado.

Os pesquisadores determinaram que o ARHGEF1 suprime um tipo de célula imune chamada célula T, que pode reconhecer e matar células cancerígenas metastáticas. Os cientistas rastrearam sinais na célula para determinar que o ARHGEF1 é ativado quando as células T são expostas a um fator de coagulação chamado tromboxano A2 (TXA2).

De acordo com a pesquisa, a aspirina inibe a produção TXA2. Ao reduzir a produção desse fator, a aspirina libera as células T para atacar células cancerígenas que se desprendem do tumor original e tentam colonizar outros órgãos.

“Esse foi um estudo realizado em laboratório com animais, com ratos, em que se avaliou qual seria exatamente o mecanismo de ação da aspirina nessa promoção, nessa prevenção das metástases. O que a gente sabe é que o sistema imune está muito relacionado à oncogênese, ou seja, a essa proliferação celular inadequada. O sistema imune tem um papel natural de inibir que essas células evoluam”, avalia a oncologista.

“Com a aspirina, o que os autores do estudo comprovaram foi que essa inibição que a aspirina faz e uma determinada proteína, que é a COX-2, permite que a célula T, que é a nossa célula de defesa, a célula do sistema imune, fique mais ativa para combater possíveis metástases”, completa.

Essa não é a primeira vez que a aspirina é associada a benefícios para pacientes oncológicos. De acordo com Montella, existem estudos prévios, incluindo ensaios clínicos feitos em humanos, que avaliaram o papel do medicamento em pacientes diagnosticados com neoplasias que já haviam mostrado resultados positivos na prevenção de metástases em pacientes com alguns tipos de câncer, como câncer de mama, intestino e próstata. No entanto, até o momento não se sabia exatamente como isso acontecia.

Próximos passos

Apesar da descoberta, ainda há questões importantes a serem respondidas em próximos estudos. De acordo com Montella, é preciso entender, por exemplo, para quais tipos de tumor a aspirina poderia ser usada como tratamento, em qual dosagem e quais os pacientes que, de fato, se beneficiariam desse tipo de abordagem.

Os pesquisadores da Universidade de Cambridge, responsáveis pelo estudo, agora colaboram com o ensaio clínico Add-Aspirin, liderado pela Professora Ruth Langley, para determinar como aplicar essas descobertas na prática clínica e identificar quais pacientes oncológicos têm maior probabilidade de se beneficiar do tratamento com aspirina.

Especialista alerta sobre os riscos da automedicação

Justamente por ainda faltarem algumas lacunas a serem preenchidas, a aspirina ainda não deve ser utilizada como tratamento do câncer. A oncologista, inclusive, alerta sobre os riscos da automedicação com o fármaco.

“É importante lembrar que, por um lado, a aspirina, um medicamento de uso comum, de fácil acesso e baixo custo, pode trazer benefícios. Por outro lado, é uma medicação que exige recomendação médica, pois está associada a efeitos colaterais. Um dos efeitos mais comuns é o sangramento, especialmente no trato gastrointestinal, que pode variar em gravidade, podendo, inclusive, ser fatal. Portanto, é muito importante sabermos que, mesmo com os resultados promissores vindos desse estudo, é crucial destacar que a aspirina deve ser usada, em qualquer situação, com recomendação médica”, resume Montella.

Gene envolvido no câncer de pulmão é descoberto por novo estudo

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