O promotor de Justiça Rinaldo Segundo, da 27ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá, afirmou que a bombeira civil Nataly Helen Martins Pereira usou da vulnerabilidade da adolescente E.A.S, grávida aos 16 anos, para assassiná-la e roubar o bebê.
“Ela era uma mulher jovem, sem experiência de vida… Uma mulher pobre, tanto é que ela saiu da Várzea Grande para pegar doações aqui em Cuiabá. Enfim, ela vivia num contexto de grande vulnerabilidade por ser mulher, pobre.. Ela é uma presa fácil”, disse o promotor que é autor da denúncia do caso.
“Agora uma coisa interessante é que poderia não ter sido a Emily poderia ter sido outra garota pobre nessas mesmas circunstâncias. O que reforça mais ainda a violência de gênero o perfil de mulher que ela queria”, completou.
Nataly é ré por feminicídio, ocultação de cadáver e outros seis crimes pela morte da adolescente. À polícia confessou ter asfixiado, amarrado e matado a adolescente e retirado o bebê do ventre dela para roubá-lo.