O suspeito de praticar o homicídio dentro da Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande, morreu no Hospital de Emergência e Trauma, na manhã desta sexta-feira (4).
A CNN teve acesso a um vídeo gravado no momento dos disparos. Estudantes de uma turma do curso de jornalismo estavam participando da apresentação de um trabalho acadêmico. A estudante Bianca Menezes relembrou os momentos de pânico.
“A reação foi correr para o fundo da sala, todo mundo em pânico, meu Deus, é tiro, socorro. Um amigo meu fechou a porta que, até então, estávamos apresentando o seminário com a porta aberta”, contou a jovem.
Sem entender o que estava acontecendo, os estudantes choraram e temeram que se tratasse de um massacre na UEPB, hipótese logo descartada pela polícia. Assustados, os alunos evacuaram a universidade.
De acordo com a polícia, após matar o dono da copiadora, Keine Diniz dos Santos, de 47 anos, e ferir o sócio dele, o suspeito seguiu em direção a uma escola onde a ex-mulher trabalha. Ela se escondeu e não foi localizada. Em seguida, Flávio Medeiros foi até o Instituto de Polícia Científica (IPC), em Campina Grande, estacionou o carro e atirou contra a própria cabeça. Ele foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma, mas não resistiu.
Para a polícia, toda a ação foi premeditada e motivada por vingança, já que o comerciante estava se relacionando com a ex-mulher do suspeito.
Diante do caso de violência, a reitoria da UEPB publicou uma portaria suspendendo as atividades acadêmicas e administrativas presenciais no Campus 1, de 4 a 11 de abril de 2025.
Nesta sexta-feira (4), representantes da universidade se reuniram com a equipe do Comando do 4° Batalhão da Polícia Militar da Paraíba para elaborar medidas emergenciais de segurança, como rotas de fuga e saídas de emergência. A PM se colocou à disposição para orientar a UEPB na criação de um plano de segurança e intensificar as rondas já realizadas na universidade.
