Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Search
Close this search box.
  • Home
  • Nacional
  • Inflação fica em 0,56%, maior índice para março desde 2003

Inflação fica em 0,56%, maior índice para março desde 2003

Os preços de bens e serviços do país subiram 0,56% em março, maior variação para o mês desde 2003. Além disso, o resultado desacelerou em relação a fevereiro, quando subiu 1,31% (uma queda de 0,75 ponto percentual). Com isso, o Brasil tem inflação acumulada de 5,48% — acima do teto da meta, que é de 4,50% (entenda o sistema de metas abaixo). No ano, acumula alta de 2,04%.

O resultado do mês passado ficou dentro do esperado por analistas do mercado financeiro. As previsões da Warren Investimentos e do relatório Focus eram de alta de 0,50% e 0,56%, respectivamente.

Os dados fazem parte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — que mede a inflação oficial do país —, divulgado nesta sexta-feira (11/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


O que é IPCA

  • Refletindo o custo de vida e o poder de compra do cidadão brasileiro, o IPCA é calculado desde 1979 pelo IBGE.
  • O IPCA é considerado o termômetro oficial da inflação e é usado pelo Banco Central para ajustar a taxa básica de juros, a Selic.
  • Ele mede a variação mensal dos preços na cesta de vários produtos e serviços, comparando-os com o mês anterior. A diferença entre os dois itens da equação representa a inflação do mês observado.
  • O IPCA tem por meta pesquisar dados nas cidades, de forma a englobar 90% das pessoas que vivem em áreas urbanas no país.
  • O índice pesquisa preços de categorias como transporte, alimentação e bebidas, habitação, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação, comunicação, vestuário, artigos de residência, entre outros.

Como a inflação se comportou?

Segundo o IBGE, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram variação positiva na passagem de fevereiro para março. A guinada da inflação em fevereiro foi influenciada pelo aumento de 1,17% de Alimentação e bebidas, com maior peso no índice.

Confira o resultado, por grupos, do IPCA:

  • Alimentação e bebidas: 1,17%;
  • Despesas pessoais: 0,70%;
  • Transportes: 0,46%;
  • Vestuário: 0,59%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,43%;
  • Comunicação: 0,24%;
  • Habitação: 0,24%;
  • Artigos de residência: 0,13%;
  • Educação: 0,10%.

Veja o impacto, por grupos, na inflação em março:

  • Alimentação e bebidas: 0,25 ponto percentual;
  • Transportes: 0,09 ponto percentual;
  • Despesas pessoais: 0,07 ponto percentual;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,06 ponto percentual;
  • Habitação: 0,04 ponto percentual;
  • Vestuário: 0,03 ponto percentual;
  • Comunicação: 0,01 ponto percentual;
  • Educação: 0,01 ponto percentual;
  • Artigos de residência: 0 ponto percentual.

Preço dos alimentos sobem

A inflação dos alimentos acelerou de 0,70% em fevereiro para 1,17% em março. A alimentação no domicílio (ou seja, o preço dos produtos nos mercados) cresceu 1,31%, o que indica uma aceleração na comparação com fevereiro (0,79%).

Os destaques vão para:

  • as altas nos preços do tomate (22,55%), do ovo de galinha (13,13%) e do café moído (8,14%).
  • as quedas nos preços do óleo de soja (1,99%), do arroz (1,81%) e das carnes (1,60%).

O gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, explica que o calor dos meses de verão provocou a antecipação da colheita do tomate. No caso dos ovos, o aumento no custo de produção e o período da quaresma impulsionaram os preços.

Transportes e Habitação

No grupo dos Transportes, o resultado foi influenciado pelo aumento da passagem aérea (6,91%) e dos combustíveis (0,46%). No caso do último, os preços desaceleraram em relação a fevereiro (2,89%).

Os preços dos combustíveis:

  • gasolina subiu 0,51% frente os 2,78% registrados no mês anterior.
  • óleo diesel avançou 0,33% contra os 4,35% computados no mês anterior.
  • etanol variou 0,16% ante os 3,62% verificados no mês anterior.
  • gás veicular acelerou 0,23% após computar -0,52% no mês anterior.

O grupo Habitação variou 0,24% em março, após registrar alta de 4,44% em fevereiro. A energia elétrica residencial, subitem de maior peso no grupo, desacelerou dos 16,80% do mês anterior para 0,12% em março.

Despesas pessoais e outros

Em Despesas pessoais (0,70%), grupo com a segunda maior variação no mês, o resultado foi influenciado pelo subitem cinema, teatro e concertos (7,76%). Segundo o IBGE, a alta ocorreu devido ao fim da semana do cinema, que ocorreu em fevereiro.

No grupo Vestuário (0,59%), houve aumento nos calçados e acessórios (0,65%), na roupa feminina (0,55%), na roupa masculina (0,55%) e na roupa infantil (0,29%). Enquanto no grupo Saúde e cuidados pessoais (0,43%), as maiores contribuições vieram do plano de saúde (0,57%) e da higiene pessoal (0,51%).

INPC tem alta de 0,51% em março

A inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,51%, após registrar variação de 1,48% em fevereiro. Nos últimos 12 meses até março, o INPC acumula alta de 5,20%. No ano, o acumulado é de 2%.

O índice serve de referência para o reajuste do salário mínimo e de benefícios sociais.

O INPC é um indicador que mede a variação média dos preços de um conjunto específico de produtos e serviços consumidos pelas famílias com renda entre 1 e 5 salários mínimos mensais.

Novo sistema de metas: meta contínua

A partir deste ano, a meta de inflação do Brasil é contínua. Ou seja, o índice é apurado mês a mês. Se o IPCA acumulado em 12 meses ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida.

Em 2025, a meta inflacionária é de 3%, com variação de 1,5 ponto percentual – isto significa piso de 1,5% e teto de 4,5%. Ela será considerada cumprida se oscilar dentro desse intervalo de tolerância.

O objetivo é estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), formado por:

Se a meta for descumprida, o BC precisa divulgar carta aberta ao ministro da Fazenda — neste caso, Fernando Haddad — explicando as razões para o estouro. A autoridade monetária contém o avanço dos preços por meio da taxa Selic, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) a cada 45 dias. A próxima reunião do Copom será nos dias 6 e 7 de maio.

O próprio Banco Central segue afirmando que a inflação acumulada em 12 meses pode ficar acima do teto do intervalo de tolerância da meta durante seis meses seguidos (ou seja, até junho) — o que caracterizaria o descumprimento da meta inflacionária em 2025.

Na ata do Copom de março, o colegiado alertou que, se a inflação continuar avançando, o valor acumulado em 12 meses permanecerá “acima do limite superior do intervalo de tolerância da meta nos próximos seis meses consecutivos”.

“Desse modo, com a inflação de junho deste ano, configurar-se-ia descumprimento da meta sob a nova sistemática do regime de metas”, alertou a diretoria do BC.

A inflação para o mercado

As projeções do mercado financeiro para a inflação referente a 2025 seguem distantes da meta. Segundo o relatório Focus mais recente, a estimativa dos analistas consultados pelo Banco Central (BC) para o IPCA está em 5,65%.

Confira as expectativas dos economistas:

  • A projeção de inflação para 2026 continua em 4,50%.
  • Enquanto a estimativa de inflação para 2027 segue a mesma da semana passada: 4%.
  • A previsão de inflação para 2028 está em 3,78%.

Além do mercado, o próprio BC — que tem o papel de controlar o avanço da inflação por meio da taxa de juros (a Selic) — informou que há 70% de probabilidade de a meta inflacionária ser descumprida neste ano.

No Relatório de Política Monetária (RPM), divulgado no fim de março, o órgão avaliou que a chance de a inflação estourar o teto da meta subiu de 50% (em dezembro) para 70%.

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Casper Ruud vence Jack Draper e conquista o Madrid Open

Casper Ruud conquistou o primeiro título de Masters 1000 na carreira, neste domingo (4), ao…

Menor de 15 anos integrava grupo que planeja ataque no RJ

A Polícia Civil de Mato Grosso informou que um adolescente de 15 anos, morador de…

Vídeo: veja momento em que Bolsonaro sai andando após receber alta

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu andando do Hospital DF Star no fim da manhã…