Mato Grosso enfrenta uma das piores epidemias de arboviroses da história, com mais de 50 mil casos prováveis registrados em 2025 . A chikungunya, em particular, tem se destacado, com o estado contabilizando 41 óbitos confirmados desde janeiro, representando quase 80% de todas as mortes causadas pela doença no país neste ano .
No norte do estado, os municípios de Apiacás e Colíder estão entre os mais afetados, com registros de óbitos confirmados por chikungunya. Além disso, Lucas do Rio Verde e Juruena também enfrentam aumento significativo nos casos. A taxa de incidência estadual chega a 795,4 casos por 100 mil habitantes, a maior do Brasil, conforme dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, atualizados em 13 de abril .
Ações de combate e prevenção
Diante do agravamento da situação, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) lançou o Painel Arboviroses, uma plataforma de monitoramento em tempo real dos casos em Mato Grosso . Além disso, municípios como Várzea Grande iniciaram o uso do serviço de nebulização espacial ultrabaixo volume (UBV), conhecido como fumacê, para combater o mosquito Aedes aegypti.
A SES-MT alerta para a importância da participação da população nas ações de prevenção, como a eliminação de criadouros do mosquito e a manutenção de ambientes limpos e sem água parada. A mobilização coletiva é essencial para conter o avanço da epidemia no estado.