O governador Mauro Mendes (União) participou, na tarde desta terça-feira (29), da oficialização da Federação União Progressistas em evento realizado na Câmara Federal, em Brasília.
Um Brasil que hoje arde por uma dívida interna que cresce a passos largos, por juros que atormentam toda a iniciativa privada e todo cidadão brasileiro
Mendes – que é presidente regional do União Brasil – vai comandar o bloco partidário em Mato Grosso pelos próximos dois anos.
Em um discurso curto, o governador fez críticas à situação econômica e à burocracia do País e garantiu que a federação deve ser uma “união de propósitos” para a mudança na política brasileira.
“Decidimos fazer essa ‘União Progressista’ para que possamos muito mais do que unir dois partidos, mas criar propósitos que possam trazer respostas a grande parte dos brasileiros que esperam muito de todos nós”, disse.
“Um Brasil que hoje arde por uma dívida interna que cresce a passos largos, por juros que atormentam toda a iniciativa privada e todo cidadão brasileiro. Uma inflação que volta a rondar a casa de todos nós”, emendou.
Mendes voltou a utilizar o termo “Brasil, o país do não pode”, ao criticar a burocracia e os entraves à exploração de recursos naturais, como petróleo e potássio.
“Um país que não soube resolver a falta de competência e celeridade da máquina pública brasileira. Um país que não pode explorar petróleo, que não pode tirar potássio na Amazônia. Um país que não pode um monte de coisas que o Mundo inteiro faz”, afirmou.
“União de propósitos”
Nacionalmente, a Federação União Progressista deverá ser comandada pelo senador Ciro Nogueira (PP) e o presidente do União Brasil, Antônio Rueda.
Dirigindo-se aos dois, Mendes encerrou sua fala com um chamado à responsabilidade e ao compromisso com o futuro do país.
“Espero, Ciro e meu caro Rueda, que essa união seja mais que uma união política, mas seja uma união de propósito para que todos nós possamos construir boas e novas soluções para um Brasil que todos nós desejamos”, disse.
O evento contou com a presença dos presidenciáveis: o governador de Goiás Ronaldo Caiado (União) e a senadora Tereza Cristina (PP).
Veja evento:
O que são federações?
As federações partidárias foram introduzidas na legislação eleitoral brasileira em 2021.
Diferente das coligações, que funcionavam apenas durante o período eleitoral, as federações exigem que os partidos atuem como uma só legenda por pelo menos quatro anos, compartilhando decisões e alinhando suas diretrizes em todo o território nacional.
Deste modo, se definido pela Federação União x PP, as siglas deverão andar juntas nas eleições de 2026 – que elegerá presidente, governador, deputados federais e estaduais e senadores, e nas eleições municipais de 2028.
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