Search
Close this search box.
  • Home
  • Nacional
  • Senado aprova PL que flexibiliza licenciamento ambiental

Senado aprova PL que flexibiliza licenciamento ambiental

O plenário do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (21/5), o projeto de lei (PL) nº 2.159/2021, que institui a Lei Geral do Licenciamento Ambiental. A proposta é celebrada pelo agronegócio, enquanto é alvo de críticas de ambientalistas.

Foram 54 votos favoráveis e 13 contrários. O PT foi o único partido a orientar votação contrária ao projeto, PSB e PDT liberaram a bancada.

Agora, os senadores continuam a votar um destaque ao texto, trecho votado separadamente que pode alterar a proposta original. Na terça-feira (20/5), o texto foi aprovado rapidamente, em duas comissões: a de Meio Ambiente e a de Agricultura e Reforma Agrária.

A avaliação feita por entidades ligadas ao meio ambiente é que o texto reduz o número de projetos que necessitariam de análise para conquistar o licenciamento. O projeto foi aprovado na Câmara em 2021, e como sofreu alterações pelos senadores, vai precisar retornar à Casa Baixa para que as modificações sejam avaliadas.

O PL cria uma legislação aplicável em todo o país, reunindo temas hoje dispersos em competência estadual, municipal ou da União. Os relatores, Confúcio Moura (MDB-RO) e Tereza Cristina (PP-MS), decidiram apresentar um relatório único nos dois colegiados após chegar a um consenso, para o qual o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), foi peça importante.

Um dos pontos de críticas dos ambientalistas é o trecho que diz que a licença ambiental poderá ser dispensada, por meio da chamada licença por adesão e compromisso (LAC), que é auto declaratória, para empreendedores de pequeno e médio porte, com baixo ou médio potencial poluidor.

Alcolumbre apresentou uma emenda, acatada por Tereza Cristina, que cria o Licenciamento Ambiental Especial, liberada por decreto do governo. O Conselho de Governo poderia definir quais projetos considerados estratégicos para o país estariam elegíveis. O presidente do Congresso celebrou, no plenário, a aprovação do projeto.

Críticas de ambientalistas

Entre as principais críticas de ambientalistas e membros do Ministério do Meio Ambiente está a definição de que apenas terras indígenas homologadas e territórios quilombolas titulados devem ser considerados, o que exclui processos em andamento.

De acordo com relatório divulgado pelo Instituto Socioambiental (ISA), com a nova regra, 3 mil áreas de conservações, indígenas ou quilombolas ficariam fora da análise de impacto ambiental. São 259 terras indígenas afetadas (quase um terço do total existente no país) e mais de 1,5 mil territórios quilombolas (cerca de 80%).

O documento também identificou 75 obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que seriam beneficiadas pela simplificação das normas. Também passariam a estar desprotegidos 18 milhões de hectares de floresta, área equivalente ao estado do Paraná.

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Ana Paula Minerato é indiciada por racismo; saiba mais

Ana Paula Minerato, 34, foi indiciada por racismo pela Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e…

Neymar Jr. mostra registros fofos de encontro das filhas

Neymar Jr., 33 anos, compartilhou com seus seguidores do Instagram fotos fofas de uma tarde…

Corinthians vence Novorizontino e avança na Copa do Brasil

Na noite desta quarta-feira (21), o Corinthians se classificou para as oitavas de final da…