Search
Close this search box.
  • Home
  • Polícia
  • Casal agiu com desprezo; prejuízo é avassalador, afirma juíza

Casal agiu com desprezo; prejuízo é avassalador, afirma juíza

A juíza Fernanda Mayumi Kobayashi, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), afirmou que a atuação dos empresários Márcio Nascimento e Elisa Severino, donos da Imagem Eventos, demonstrou “absoluto desprezo” pela situação das vítimas, causando “prejuízos avassaladores”.

 

A prisão cautelar mostra-se necessária para garantir a instrução processual penal e assegurar a aplicação da lei penal

A declaração consta na decisão que decretou a prisão do casal, no âmbito da Operação Ilusion, na qual são investigados por cancelarem formaturas já pagas, gerando um prejuízo de R$ 7 milhões a mais de mil estudantes. Eles se entregaram nesta quarta-feira (21). 

 

A magistrada ressaltou que provas colhidas pela Polícia Civil demonstram que os investigados agiram de forma premeditada com o claro intuito de obter vantagem ilícita a qualquer custo, mesmo após saber que não teriam como cumprir os contratos.

 

Até o momento, conforme a juíza, foram formalizados 248 boletins de ocorrência, alguns dos quais registram múltiplas vítimas.

 

“Esses elementos indicam a prática reiterada de estelionato, associação criminosa e crimes contra as relações de consumo, condutas que, embora não apenadas com elevados preceitos secundários, são causadoras de prejuízos de ordem moral e financeira avassaladores às vítimas – as quais, friso, foram quantificadas pela equipe policial em mais de 1.000 (mil), isto nesta Capital e em diversas outras cidades de Mato Grosso e de Rondônia  portanto, com elevado grau de gravidade e com severa repercussão social e econômica”, escreveu a magistrada.

 

“A atuação de ambos demonstra um desprezo absoluto pela situação das vítimas e uma intenção clara de obter vantagem ilícita a qualquer custo, ao passo que a simulação de falta de energia para com seus próprios colaboradores, a exigência de pagamentos adicionais em alegada situação de déficit financeiro e a promoção de campanhas de antecipação são exemplos de ações coordenadas para maximizar os ganhos da empresa antes do encerramento das atividades”, acrescentou a juíza.

 

Para a magistrada, a liberdade dos acusados, neste momento, representaria um risco atual e concreto, seja para a ordem pública, seja para a aplicação da lei penal ou para a instrução criminal.

 

Ela citou que as investigações apontam que o casal continua a utilizar, de forma indevida, arquivos fotográficos dos formandos, mesmo após o encerramento formal da empresa.

 

A juíza ainda destacou que a ação fraudulenta não apenas lesiona o patrimônio de centenas de estudantes e seus familiares, mas também desestabiliza a confiança no setor de eventos e formaturas, acarretando prejuízos econômicos e sociais.

 

“A prisão cautelar mostra-se necessária para garantir a instrução processual penal e assegurar a aplicação da lei penal, considerando a possibilidade concreta de que os representados empreguem métodos intimidatórios para constranger vítimas, testemunhas e demais envolvidos na investigação”, disse.

 

Leia mais: 

 

Preso, casal acusado de golpe alega “dificuldades financeiras”

 

Casal acusado de dar calote em formandos se apresenta à Polícia

 

PJC: casal planejou golpe em 2024 e abriu empresas fora de MT

 

 

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Como educar filhos na Era Digital

A maternidade sempre foi uma jornada de aprendizados e desafios, mas, a era digital adicionou…

Seattle Sounders conta com ex-Botafogo para surpreender no Mundial

O torcedor do Botafogo reencontrará um velho conhecido na Copa do Mundo de Clubes. O…

Chips de legumes substituem os alimentos in natura? Entenda como consumir

Os chips de legumes desidratados ganharam espaço na alimentação de quem busca alternativas mais saudáveis…