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Chips de legumes substituem os alimentos in natura? Entenda como consumir

Os chips de legumes desidratados ganharam espaço na alimentação de quem busca alternativas mais saudáveis aos salgadinhos tradicionais e outros lanches rápidos. Crocantes, práticos e saborosos, eles prometem os benefícios dos legumes em um formato mais fácil de ser levado para qualquer lugar. Mas será que esses produtos são tão nutritivos quanto os alimentos in natura?

Nutricionistas ouvidos pela reportagem da CNN explicam que embora os chips de legumes sejam feitos a partir de vegetais, fazendo com que eles sejam mais saudáveis quando comparados a outros tipos de snacks, o processo de preparo pode comprometer parte dos nutrientes.

Isso porque a desidratação ou a fritura, comuns na produção desses chips, reduzem a quantidade de vitaminas e minerais sensíveis ao calor, como a vitamina C e algumas do complexo B.

“Os chips de legumes preservam alguns nutrientes, como fibras e minerais, mas podem perder parte das vitaminas sensíveis ao calor e que são solúveis em água. Isso acontece porque o processo de desidratação envolve altas temperaturas, que podem degradar compostos mais instáveis”, explica Guilherme Lopes, nutricionista do grupo Mantevida.

Além disso, os alimentos quando estão em sua consistência natural são ricos em fibras, que auxiliam na saciedade e no funcionamento do intestino. No entanto, durante o preparo dos chips, parte dessas fibras pode ser perdida. E quando esses chips são industrializados, eles costumam ainda ter mais gordura e sódio do que a versão natural dos alimentos.

“Eles podem ser consumidos como um snack saudável, mas é importante observar o modo de preparo. A melhor opção é prepará-los em casa, assados ou desidratados, sem óleos em excesso”, reforça Lopes.

Uma alternativa para quem não gosta de legumes?

Um estudo feito no Brasil em 2023 mostra que menos da metade da população brasileira (45,5%) consome verduras e legumes cinco vezes ou mais na semana. A faixa etária que mais come verduras e legumes é a dos mais velhos, com 65 anos ou mais, com 45,5% consumindo na frequência semanal recomendada. Já os que menos consomem são os mais novos, de 18 a 24 — apenas 39,2% consomem com frequência.

Para aquelas pessoas que têm dificuldade em consumir legumes devido a sua textura ou sabor, os chips podem ser uma alternativa mais atrativa para incluir esse grupo de alimentos na dieta. Mas, segundo os profissionais, eles não substituem completamente os vegetais frescos em termos nutricionais.

Para uma dieta balanceada, especialistas recomendam priorizar alimentos in natura e usar os chips como um complemento. “Para quem não gosta de determinados alimentos, os chips podem ser uma maneira de incluí-los na alimentação por serem mais palatáveis. Então é pessoa pode começar pelos chips e depois tentar incluir o alimento in natura na alimentação”, acrescenta Aline Flores, nutricionista.

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