O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) encaminhou à Câmara Municipal um projeto de lei que solicita autorização para o remanejamento de R$ 1 bilhão dos R$ 5,4 bilhões projetados para o Orçamento de 2025.
Há algumas semanas, Abilio havia encaminhado uma mensagem propondo o remanejamento de um valor menor, R$ 331,7 milhões.
É uma questão apenas de remanejamento devido à extinção e criação de novas secretarias. Não é uma questão financeira
No entanto a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária do Legislativo devolveu o projeto solicitando mais detalhes sobre as movimentações financeiras planejadas pela Prefeitura. Ao reenviar o texto, Abilio decidiu elevar o valor.
O vereador Dilemário Alencar (União), que é líder do prefeito na Câmara, explicou que o aumento se deveu às mudanças na estrutura do Alencastro.
Recentemente, Abilio conseguiu aprovar a reforma administrativa, que, entre as principais mudanças, resultou na fusão de algumas secretarias e na criação das pastas de Esportes e Lazer e de Segurança Pública.
Segundo Dilemário, a criação da Secretaria de Economia e a extinção das secretarias de Gestão e Fazenda exigiram ajustes no orçamento, incluindo a alocação de recursos para a Previdência municipal.
“Com a reforma administrativa, algumas secretarias foram criadas e outras extintas. Foi criada a Secretaria de Economia, que absorveu o orçamento das antigas secretarias de Gestão e Fazenda, e não foi observada, no primeiro projeto de remanejamento, a questão da Previdência municipal”, explicou o líder do prefeito.
Segundo o líder, o aumento no remanejamento não vai configurar um gasto adicional, mas sim uma reorganização interna.
“É uma questão apenas de remanejamento devido à extinção e criação de novas secretarias. Não é uma questão financeira, mas sim orçamentária. Orçamento é uma previsão, enquanto finanças dizem respeito ao dinheiro que entra na conta para execução”, afirmou.
A expectativa é que o projeto seja votado até quinta-feira (20) e já dê autonomia orçamentária ao prefeito. “A matéria voltou ontem (17) devido à necessidade de incluir o CuiabáPrev. Eu penso que na quinta-feira deve ser votado”, concluiu.
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