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Além da melatonina: como funcionam os outros suplementos para o sono?

A melatonina é um suplemento pensado para ajudar as pessoas que possuem problemas com o sono que mais tem ganhado projeção nos últimos tempos. Atuando sobretudo para ajudar na indução do sono, principalmente em casos como trabalho noturno, jet lag e insônia, ela divide espaço com uma gama de outras substância que agem corrigindo outros problemas.

Em entrevista à CNN, a nutricionista Verônica Dias, do Instituto Nutrindo Ideias, explicou que cada substância atua em um nível diferente do sistema nervoso central e apresenta efeitos diferentes na fisiologia do sono. A diferença dos princípios-ativos também impacta na natureza da suplementação, enquanto algumas delas fazem efeito imediato, outras vão se tornar eficazes somente com o acúmulo gradativo em estoque no corpo, o que demanda tempo e consistência na ingestão.

“Algumas são mais eficazes na indução do sono, enquanto outras contribuem para a manutenção e a melhora da qualidade do sono profundo e restaurador. Atualmente, existe suplementação que atua na indução e na qualidade do sono, através da sinergia das substâncias”, declarou. 

Mas quais são as alternativas à melatonina e como cada um desses suplementos atua no sono? Dias lista abaixo alguns deles e como cada um atua no corpo:

  • Melatonina: útil para quem tem dificuldade de iniciar o sono por alteração do ritmo circadiano (como jet lag, turnos, idosos);
  • Magnésio e L-teanina: indicado para quem sofre com estresse, tensão ou mente acelerada à noite;
  • Glicina: receitado para quem acorda durante a noite ou não tem sono reparador;
  • Triptofano e 5-HTP: atua em casos com baixa serotonina, insônia associada a ansiedade ou depressão leve;
  • Ashwagandha: ajuda pessoas com insônia relacionada ao estresse crônico e desregulação do eixo HPA;
  • Valeriana: indicado pessoas que têm dificuldade de relaxar à noite, mente acelerada, insônia associada à ansiedade ou tensão pré-sono

A nutricionista, no entanto, alerta para os perigosos do consumo cruzado de suplementos para o sono com substância estimulantes. Não é raro que o uso desregulado ou mal-orientado faça com que os problemas do sono sejam agravados, por exemplo.

“O problema está no uso descompensado e crônico: pessoas que dormem mal recorrem a estimulantes para se manterem alertas, o que gera ainda mais dificuldade para dormir — criando um ciclo de dependência fisiológica entre estímulo e sedação. Esse padrão desgasta o sistema nervoso, altera o eixo HPA e compromete tanto a qualidade do sono quanto o desempenho cognitivo ao longo do tempo”, declarou.

“O uso combinado pode ser funcional e até terapêutico, se respeitar a cronobiologia, o contexto clínico e as causas do desequilíbrio. Mas, o consumo cruzado, sem correção dos hábitos e sem orientação adequada, tende a mascarar disfunções e agravar quadros de estresse, fadiga e insônia, levando a transtornos e condições clínicas mais graves e duradouras.”

Como funciona o suplemento de magnésio?

Em entrevista à CNN, a coordenadora de comunicação da Puravida, Carla Fiorillo, explica como funciona o Bluecalm, suplemento desenvolvido pela empresa para ajudar aqueles que querem dormir melhor. O produto é à base de magnésio, triptofano e inositol, que está presente na fórmula justamente para potencializar a ação do magnésio.

Segundo Fiorillo, a proposta é que o suplemento seja inserido na rotina de higiene do sono das pessoas, sendo mais um passo do processo de desaceração tão importante para quem quer pegar no sono.

“Ele vem muito a auxiliar compor nesse momento do ritual do sono e é uma questão de educação. A gente fala muito isso para os profissionais de saúde: oriente seu paciente a desligar as telas duas horas antes, fazer uma refeição mais leve, evitar cafeína perto da hora de dormir. É conjunto de comportamentos, de hábitos que essa pessoa tem que ter e o Bluecalm entra”, explicou.

A ideia é que ele seja ingerido de três a quatro horas antes do início do sono, para que dê tempo de o magnésio ser absorvido pelo corpo da pessoa.

Outro fator importante sobre a fórmula do Bluecalm é a taurina, que aparece como o terceiro princípio ativo mais presente em uma dose, perdendo apenas para o inositol e o magnésio. A porta-voz da marca afirma que, apesar de frequentemente associada a substância estimulantes, nesse caso a taurina atua como auxiliar no foco e na concentração.

“Estudos mostram é que ela, em quantidades pequenas como no produto, tem muito papel de ajudar no foco e concentração”, afirmou para depois acrescentar que a substância pode atuar como aliada do GABA, que é um neurotransmissor que regula o estresse e a ansiedade. Nesse caso, a taurina atua inibindo os receptores do GABA e potencializando sua atuação.

Veja também: Médico explica ação da melatonina na qualidade do sono

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