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Após crítica de Motta, Haddad diz estar em “missão de paz” na Câmara

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, nesta quarta-feira (11/6), que compareceu à Câmara dos Deputados em “missão de paz” para evoluir no debate sobre o ajuste nas contas públicas e garantir o cumprimento da meta fiscal.

“Vim aqui [Câmara dos Deputados] em missão de paz para a gente evoluir no debate, para a gente dar transparência aos números e para a gente discutir os temas”, afirmou Haddad. A ida do ministro ocorre em um momento em que o governo federal se prepara para enviar as medidas alternativas ao recuo do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A declaração foi dada durante reunião conjunta da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) e após o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticar o novo pacote fiscal que prevê a tributação de investimentos até então isentos do Imposto de Renda (IR).

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De acordo com Motta, qualquer solução que traga aumento de impostos, sem o governo apresentar o ponto de vista do corte de gastos, “não será bem aceito pelo setor produtivo nem pelo Congresso”.

“Apresentar ao setor produtivo qualquer solução que venha trazer aumento de impostos sem o governo apresentar o mínimo de dever de casa do ponto de vista do corte de gastos não será bem aceito pelo setor produtivo nem pelo Congresso. Não estou à frente da Presidência da Câmara para servir o projeto eleitoral de ninguém”, afirmou.

6 imagensO ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de reunião na Câmara dos Deputados nessa quarta-feira (11/6).Haddad antes de começar a reuniãoO ministro da Fazenda Fernando HaddadFernando HaddadO ministro da Fazenda Fechar modal.1 de 6

Reunião conjunta entre as comissões de Finanças e Tributação; Fiscalização Financeira e Controle

Hugo Barreto/Metrópoles
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de reunião na Câmara dos Deputados nessa quarta-feira (11/6).

Hugo Barreto/Metrópoles
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Haddad antes de começar a reunião

Hugo Barreto/Metrópoles
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O ministro da Fazenda Fernando Haddad

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Fernando Haddad

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O ministro da Fazenda

Hugo Barreto/Metrópoles
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Fugindo de polêmicas com o Congresso, o ministro usou a fala inicial para destacar os resultados positivos do governo Lula (PT), como o nível de desemprego, a criação de empregos formais, o aumento da renda da população e o crescimento da economia do país. Segundo ele, o apoio do Legislativo e Judiciário foram essenciais para o governo federal atingir essas marcas.

Sobre a reforma tributária, ele reforçou que “não houve nenhuma violência” contra o Parlamento para que a reforma fosse aprovada. “Teve diálogo”, completou. Haddad chegou a elogiar as mudanças propostas pelos parlamentares no texto da reforma tributária.

“Motta trabalha para ajudar Brasil”

Para o ministro da Fazenda, Motta é uma pessoa “imbuída na intenção de ajudar o Brasil” e não estaria preocupado com outros assuntos.

Haddad lembrou que haverá uma reunião com os líderes partidários para tratar das despesas primárias da União. Segundo Haddad, está pendente a definição da hora e local desse encontro.

“Temos compromisso [Executivo e Legislativo] de discutir olho no olho: O que está na mesa, o que precisamos discutir? Vamos falar sobre supersalários, aposentadoria dos militares”, ponderou ele.

“Há distorções no Orçamento que precisamos corrigir, precisamos enfrentar. Vocês podem contar com o governo”, acrescentando que uma medida provisória com as alternativas ao aumento do IOF chegará ao Congresso e entrará em vigor em 2026.

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