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Barbalho defende pesquisa por petróleo na Foz do Amazonas

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), defendeu o direito da Petrobras de pesquisar por petróleo na bacia da Foz do Amazonas e disse que o país não pode abrir mão dos combustíveis fósseis para seu desenvolvimento econômico.

 

“Defendo o direito à pesquisa, mediante o cumprimento das condicionantes por parte da Petrobras. E chamar a Petrobras, a partir de uma riqueza nacional, para que ela financie a transição energética”, declarou.

 

“Eu não posso crer que seja razoável dizerem que não se pode pesquisar a 540 km da Foz do Amazonas se tem ou não tem petróleo, se a 200 km da praia de Copacabana tem uma perfuração. Em Copacabana pode, mas, lá na amazônia, nós não temos direito a ter oportunidade de ver as nossas riquezas serem transformadas em melhoramento social. Estamos fadados a sermos reféns da nossa riqueza”, completou Barbalho.

 

As afirmações foram feitas na sexta-feira (6), em um painel durante um evento organizado pelo grupo Esfera Brasil, em Guarujá (SP). Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, e Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro, participaram da mesma mesa.

 

Segundo Barbalho, há desinformação sobre o tema. “Quando se coloca a bacia amazônica, se busca dar a conotação como se a exploração da margem equatorial acontecesse dentro da floresta amazônica. Nós estamos falando de uma área de pesquisa que está a 540 quilômetros da foz do rio Amazonas, em mar aberto, portanto, em águas profundas, em que, nesta mesma bacia, outros países já estão em plena exploração”, disse.

 

Para o governador do Pará, o país precisa seguir explorando petróleo para gerar crescimento econômico. “O Brasil, neste momento, não pode abrir mão do combustível fóssil para a manutenção do desenvolvimento. Não é querer, é necessitar”, afirmou.

 

Segundo ele, as discussões sobre o tema estão contaminadas por ideologia, e governo e órgão licenciador devem ser pragmáticos em suas decisões.

 

No fim de maio, a Petrobras enviou uma carta ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) propondo um cronograma para as próximas etapas necessárias à pesquisa na região da Foz do Amazonas, incluindo o início da simulação da perfuração em julho.

 

Em carta enviada ao Ibama, a Petrobras propôs um cronograma para o que considera as últimas etapas no licenciamento ambiental do primeiro poço em águas profundas na bacia da Foz do Amazonas.

 

Barbalho falou ainda sobre as possibilidades trazidas ao país por sediar a COP30 (30ª conferência das nações unidas sobre mudanças climáticas), que acontece em Belém, em novembro.

 

“É necessário aproveitar o protagonismo de ser sede do maior evento climático do planeta para fazer um grande chamamento para a valorização de floresta viva, de floresta em pé, com a perspectiva de mercado de carbono como nova commodity de construção das soluções das neutralizações de emissões, a oportunidade de financiamento climático advindo da natureza, para que o Brasil seja líder na agenda da sustentabilidade em todo o planeta, a partir do exemplo do estado do Pará”, concluiu.

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