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Deputados de MT aprovam desempenho: “Nunca defendeu golpe”

A bancada de direita de Mato Grosso na Câmara Federal elogiou o desempenho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em depoimento prestado nesta terça-feira (10) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Transformar reuniões privadas em ‘tentativa de golpe’ é forçar a barra. Estão tentando condená-lo por pensar diferente deles

Bolsonaro é investigado por supostamente ter incentivado ações antidemocráticas que culminaram nos ataques às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.

 

Os parlamentares reforçaram o discurso que o ex-presidente sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição, tecla batida por ele durante todo o depoimento. José Medeiros (PL) reforçou que acredita que o ex-mandatário está sendo vítima de perseguição.

 

“Esse depoimento foi mais um capítulo da perseguição implacável contra Jair Bolsonaro. Ele nunca defendeu golpe, nunca desrespeitou a Constituição, pelo contrário, alertou para ameaças à democracia”, disse Medeiros ao MidiaNews. 

 

“Transformar reuniões privadas em ‘tentativa de golpe’ é forçar a barra. Estão tentando condená-lo por pensar diferente deles. O ataque a Bolsonaro não é pelo que tenha feito de ilegal e sim pela conduta de seu governo”, completou.

 

Para a Coronel Fernanda (PL), Bolsonaro foi contundente e tranquilo.

 

“O presidente se saiu bem. Ele permaneceu calmo e foi contundente. Acompanhamos o depoimento dele e por isso a gente acredita que ele seja absolvido. Ele não teve em nenhum momento qualquer tipo de dúvida”, disse.

 

“Bolsonaro não demonstrou surpresa ou dúvida em qualquer momento. Ele falou tudo que precisava ser dito”, completou. 

 

Já para Nelson Barbudo (PL), Bolsonaro se saiu vitorioso ao dizer “na cara” do ministro Alexandre de Moraes que sofreu censura durante sua campanha em 2022.

 

“Por estar com a razão, ele respondeu todas as perguntas tranquilamente e isso saiu muito bem. Ele acrescentou na cara do ministro onde ele foi censurado nas eleições passadas”.

 

“Ficou praticamente provado que não houve golpe e, se não tiver uma absolvição nesse processo, acho que acabou de vez o processo legal, porque foi tudo muito bem explicado”, afirmou Barbudo.

 

Na bancada conservadora do estado, somente o deputado Coronel Assis (União) não retornou à reportagem.

 

“Malucos”

 

Na tentativa de distanciar sua imagem da de eleitores mais radicais, Bolsonaro chamou de “malucos” os apoiadores que pediam intervenção militar e AI-5 (Ato Institucional Número 5) após a derrota nas urnas em 2022. 

 

“Eu não torci pelo pior. Se eu tivesse torcido pelo pior, eu não teria desmobilizado os caminhoneiros lá atrás. Mas tem sempre os malucos ali que ficam com aquela ideia de AI-5, intervenção militar… As Forças Armadas, os chefes militares, jamais iam embarcar nessa. Até porque não cabia isso aí. E nós tocamos o barco”, disse.

 

Barbudo minimizou o momento. Segundo ele, quem foi aos protestos com essa ideia estava “iludido”.

 

“Quem foi lá pedindo golpe estava iludido, porque eu mesmo aconselhei para o pessoal aqui que não haveria golpe. O Bolsonaro falou diversas vezes que só jogaria dentro das quatro linhas e ele nem estava aqui. Aquelas pessoas que estavam ali, pra mim, eram apoiadores questionando o processo eleitoral”, declarou.

 

De acordo com o deputado, os aliados também não se decepcionaram por ele ter pedido desculpas ao ministro Alexandre de Moraes por fazer acusações sem provas. 

 

“Até eu muitas vezes também quando me expresso, no calor da discussão, posso fazer algumas acusações que quando você retoma sua tranquilidade vê que falou alguma coisa que não devia. Achei normal pedir desculpa por uma coisa que ele mesmo confessou que foi no calor da emoção e que não poderia provar”, disse.

 

“Toda pessoa é passível de erro. O Bolsonaro pode ser um mito, mas ele é um ser humano como qualquer outro. O Lula também fala cada barbaridade aí, cada baixaria que seria passível de perdão, mas que no momento certo ele pede desculpa e acaba tudo ficando bem”, comparou Barbudo.

 

A Coronel Fernanda preferiu não responder sobre esse momento do depoimento, alegando que não viu essa parte. Já o deputado José Medeiros não retornou à reportagem quando perguntado.

 

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