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Economia, momento e futuro

Notícias sobre produção no campo e exportação de Mato Grosso são uma constante. Apareceu uma recentemente mostrando que o estado estaria exportando DDG — Dried Distillers Grains, que em português significa “Grãos Secos de Destilaria” —, subproduto do etanol de milho, para a China. Aquele país consome cerca de sete milhões de toneladas por ano, Mato Grosso entrou nesse mercado. A China não importava este produto do Brasil, agora entrou na pauta.

A China é o país que compra diversos produtos de Mato Grosso, como soja, milho, carne bovina e agora DDG. (Foto Marcos Vergueiro/Secom-MT)

China compra soja, milho, carne bovina e agora também DDG. É o grande parceiro comercial do estado. A balança comercial entre os dois lados é obviamente favorável a Mato Grosso. Mesmo comprando o que for da China, o tanto que se vende para lá é muito maior. Não é a Europa, nem os Estados Unidos ou qualquer outro lugar, China é o grande parceiro para agora e o futuro do estado.

Não custa nada, mais uma vez, arguir que Mato Grosso tem que industrializar parte de sua produção no campo. Aquela velha história deve ser repetida: São Paulo, grande na venda de café, acumulou capital e passou para a industrialização. Claro que São Paulo tinha mais habitantes e consumidores do que aqui. Mas Mato Grosso deveria aumentar a industrialização de parte de sua produção não somente para venda interna, olhar para o outro Brasil e até o exterior aqui perto do estado.

Outra notícia do momento foi aquela de que Mato Grosso pode passar São Paulo na produção de etanol. Hoje o estado está na segunda posição. A produção paulista é baseada na cana-de-açúcar. Em Mato Grosso, a produção maior está no etanol de milho.

Fala-se que Mato Grosso poderia atingir 80 milhões de toneladas de milho em 2030. Que hoje esta produção estaria em 45 milhões de toneladas. Que o estado poderia chegar a 10 bilhões de litros de etanol até 2030. Hoje está em 6,3 bilhões de litros. Já produz 5,5 bilhões de litros de etanol de milho e perto de um bilhão de cana-de-açúcar. São números expressivos sobre essa nova realidade do estado.

Esta produção pode aumentar ou tem empecilhos à frente? Pode aumentar, sem dúvidas, mas surge a conversa de que o Brasil pode não ser mais tão dependente de etanol. É que, alegam, a descoberta de petróleo no país poderia fazer com que a produção de combustível fóssil crescesse muito nos anos à frente. Se isso ocorrer, o investidor pensaria mais de uma vez em investir em mais produção de etanol.

Deixando ilações como essa de lado, a verdade é que os comentários sobre a economia do estado são bastante otimistas. Soja, milho, algodão, carne, etanol mostram isso. Para um estado em que se acreditava que a coisa no futuro fosse um tanto quanto complicada, os fatos mostram o contrário. Claro que a pobreza no estado é grande, não tem distribuição de riqueza, é muito concentrada. Aliás, Mato Grosso é a cara da desigualdade que existe no Brasil inteiro.

  1. Caminhos do agro no exterior

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