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Entregadores de app citam “trabalho insalubre” e vão parar em MT

Motivados por “condições de trabalho insalubres” e “baixa remuneração”, motociclistas de entrega de alimentos e transporte de pessoas de Cuiabá vão parar as atividades nos dias 31/03 e 01/04. A mobilização é feita para chamar atenção de plataformas como iFood, Uber Flash e 99 Entrega.

 

Aqui [em Cuiabá], por ser quente, a gente trabalha em condições mais insalubres ainda. E a paralisação é justamente para isso

O presidente da Associação de Entregadores de Aplicativo, João Gabriel Patriota Muniz, afirmou que a atual situação de trabalho dos entregadores é precária. 

 

“Aqui [em Cuiabá], por ser quente, a gente trabalha em condições mais insalubres ainda. E a paralisação é justamente para isso, para chamar a atenção dos aplicativos, porque tudo subiu, o valor do combustível, peças, pneus, telefone”, afirmou ele ao MidiaNews.

 

“Tudo que a gente dispõe para poder prestar o serviço, a gente já coloca o nosso bem à disposição dos aplicativos. E aí está se tornando insustentável rodar nesse valor que estão propondo”, acrescentou. 

 

A paralisação já está confirmada em 20 estados do Brasil e mais de 40 cidades. Só em Cuiabá, cerca de 3 mil entregadores vão participar da mobilização, que inicia às 8h, em frente à guarita da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

 

A remuneração de km rodado atualmente é de R$ 1,50 para entrega de alimentos e R$ 4,50 para o transporte de pessoas. Os motociclistas exigem o reajuste dos valores. Os repasses, segundo João Gabriel, não são reajustados há três anos. 

 

Eles ainda pedem reajuste da taxa mínima por entrega, reajuste de rotas agrupadas (pelo menos taxa mínima por entrega), rotas de até 3km para bike, fim da coleta dupla, ponto de apoio, diminuição do tempo de espera no estabelecimento de 15 min para 10 min e fim da parada técnica. 

   

“Já tem um período que a plataforma vem explorando a gente, além de não permitir a gente ter um ponto de apoio, a gente trabalhar de forma insalubre, porque Cuiabá é muito quente. Há uma precarização no trabalho”, afirmou. 

 

“Queremos ser ouvidos”

 

Alisson Lima, entregador de alimentos, trabalha com diversos aplicativos, e disse que está cada dia mais difícil trabalhar com os valores atuais das plataformas.

 

“Nós esperamos ser visto por eles e ouvidos, porque a gente tenta entrar em contato e não tem diálogo. Através da paralisação vamos ter”, disse.  

 

A Associação Brasileira dos Bares e Restaurantes em Mato Grosso (Abrasel) orientou os empresários do ramo a reforçar as equipes e solicitar aos clientes que retirem seus pedidos nos estabelecimentos.

 

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