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Juiz admite erro em processo de Asencio por divulgar vídeos sexuais

O juiz responsável pelo processo retirou, nesta sexta-feira (16/5), a acusação de Raúl Asencio por gravar e distribuir vídeos sexuais de mulheres, incluindo uma menor de idade, sem consentimento. O magistrado esclareceu que não há indícios da participação do zagueiro no crime.

De acordo com a agência espanhola EFE, o juiz afirma que “não há provas de que tenha participado da captação das imagens e, portanto, não lhe pode ser imputado, ainda que provisoriamente, qualquer envolvimento no possível delito”. O processo foi retirado em menos de 24 horas após o anúncio do processo.

Contudo, o zagueiro segue acusado por mostrar o vídeo a terceiros e por pornografia infantil, uma vez que ele estava ciente da aparição de uma menor de idade nas imagens.

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Raul Asencio possui 22 anos de idade

Maria Gracia Jimenez/Soccrates/Getty Images

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Ansecio esteve em campo na vitória do Real Madrid diante do Manchester City

Molly Darlington/Copa/Getty Images

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O defensor do Real Madrid é acusado por divulgação de pornografia infantil e pode ser preso por até cinco anos

Diego Souto/Getty Images

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A temporada de 2024/25 é a primeira de Raul no time principal do Real Madrid

Jose Breton/Pics Action/NurPhoto via Getty Images

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O jogador é formado nas categorias de base do clube espanhol

Jean Catuffe/Getty Images


O caso

  • O ocorrido teve origem em 15 de junho de 2023.
  • Quatro jogadores da base do Real Madrid, então com 20 e 21 anos, conheceram três garotas com quem passaram parte do dia.
  • Era sabido que uma delas tinha 16 anos.
  • Em determinado momento, a menor e outra jovem de 18 anos concordaram em ir para uma cabine privada no clube de praia com Ferrán Ruiz, Juan Rodríguez e Andrés García, com quem fizeram sexo consensual.
  • Raúl Asencio preferiu passar um tempo com outra garota na piscina comunitária do clube.
  • Um deles, supostamente Ferrán Ruiz, começou a gravar a cena de sexo sem pedir permissão às meninas envolvidas.
  • Ferrán Ruiz teria passado o telefone para Juan Rodríguez, para que ele pudesse continuar a gravação de outra perspectiva, momento em que as meninas descobriram o registro.
  • Segundo o juiz, embora os vídeos gravados na frente das vítimas tenham sido apagados, as gravações eram compartilhadas por mensagens instantâneas, não apenas entre indivíduos específicos, mas também em grupos de transmissão coletiva, e ficavam armazenadas nos celulares dos destinatários.
  • O juiz ainda afirma que a menor sofre de “transtorno de estresse pós-traumático associado a sintomas depressivos e ansiosos”, o que lhe diminui “a capacidade funcional pessoal, social e acadêmica”, enquanto a outra jovem também apresenta transtorno de estresse pós-traumático e quadros depressivos e ansiosos.

 

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