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Justiça mantém prisão de Celsinho da Vila Vintém após audiência de custódia

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão do traficante Celso Luiz Rodrigues após audiência de custódia. Celsinho da Vila Vintém, como é conhecido, foi preso na última quinta-feira (8) na zona oeste da capital fluminense.

Celsinho é apontado como uma das principais lideranças da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA). De acordo com as investigações, Celsinho vinha articulando alianças com o Comando Vermelho (CV), anteriormente inimigo declarado da ADA, para tentar expandir a presença em regiões atualmente dominada por milicianos. A tentativa de retomada do tráfico na zona oeste reacendeu o alerta da polícia.

Ainda segundo a polícia, Celsinho promoveu uma aliança entre as duas facções criminosas e uma milícia que atua em Curicica, na zona oeste do Rio. Ele eria articulado um acordo com o miliciano André Costa Bastos, conhecido como Boto, e com Edgar Alves de Andrade, o Doca ou Urso, uma das lideranças do Comando Vermelho, para tentar recuperar áreas que haviam sido perdidas por sua facção.

Mesmo após ser solto em 2022, Celsinho nunca deixou de comandar a ADA, de acordo com a polícia. Com o domínio da facção restrito à Vila Vintém, ele teria buscado expandir novamente a atuação da organização a partir de um pacto triplo.

Ainda segundo as investigações, o acordo previa não apenas a convivência pacífica entre os grupos, mas também o apoio logístico da ADA ao CV, com uso de suas bases em Realengo e Vila Vintém para auxiliar em ações contra milicianos na região de Santa Cruz.

Celsinho foi preso pela primeira vez em 1990, escapou do sistema penitenciário em 1998 e, em 2002, foi recapturado e transferido para Bangu 1, onde sobreviveu à rebelião que matou Uê e outros líderes da ADA sob ordens de Fernandinho Beira-Mar, líder do Comando Vermelho. Desde então, seu nome passou a circular entre os bastidores do crime com menor intensidade, mas nunca desapareceu de vez do radar das autoridades.

Condenado a mais de 30 anos por tráfico, associação criminosa e homicídios, Celsinho foi solto em 2022 após cumprir duas décadas de pena. A libertação foi motivada por questionamentos judiciais sobre sua participação na guerra da Rocinha — episódio em que teria financiado uma tentativa de invasão da favela em apoio à ADA. Em liberdade, alegava ter se afastado do tráfico e estar dedicado a um negócio familiar de criação de porcos.

A CNN entrou em contato com a defesa de Celsinho, mas não obteve retorno.

*Sob supervisão

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