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Kalil e convidados discutem avanços no tratamento de tumores cerebrais

Os tumores cerebrais representam apenas de 1 a 2% de todas as neoplasias no Brasil, mas, apesar de serem pouco incidentes, o diagnóstico traz um grande impacto para o paciente e seus familiares. No entanto, a medicina já avançou nas opções de tratamento para esse tipo de câncer — e é sobre esse tema que o último episódio do “CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista” especial sobre cérebro discorre.

Exibido neste sábado (10), o programa conta com convidados especiais do Dr. Roberto Kalil: Ludmila Koch, oncologista do Hospital Albert Einstein, e o neurocirurgião Marcos Stavale. No episódio sobre cérebro, os especialistas discutiram as dificuldades destes tipos de tumores e os avanços da medicina para o tratamento.

“Quando a gente fala de tumores cerebrais, é uma diversidade de neoplasias. São tumores relativamente pouco incidentes, 1 a 2% de todas as neoplasias. Pensando aqui no Brasil, a estimativa é de que a gente seria entre três e cinco casos por 100 mil habitantes. Pensando na nossa população, daria entre 6,6 mil a 11 mil novos casos por ano”, afirma Koch.

Segundo Stavale, o principal desafio dos tumores cerebrais, como em todos os casos de câncer, é o diagnóstico precoce, que exige atenção aos sintomas.

“Os sintomas globais são, em geral, por causa do aumento da pressão dentro do crânio. O mais comum é a dor de cabeça. Depois, evolui, a dor de cabeça piora, a pessoa pode ter vômitos, e se não for descoberto ou tratado, a pessoa começa a ficar sonolenta e pode entrar em coma”, explica.

“E existe outro grupo de sintomas que são os sintomas localizados. Ou seja, um tumor na área motora, provoca sintomas motores, um tumor na área da fala, provoca sintomas de linguagem… tudo isso é bem visível no exame neurológico”, completa.

Stavale também explica que, em pessoas com mais de 55 anos, os sintomas podem demorar mais para aparecer. “Nas pessoas mais idosas, o cérebro diminui um pouco de tamanho e a gente tem mais água na cabeça. Então, o tumor cresce mais e não aumenta a pressão no crânio, demora a se manifestar”, completa.

Entre as opções de tratamento para tumores cerebrais, a cirurgia é o caminho mais comum, com objetivo de reduzir o tamanho do tumor. Nos últimos anos, as técnicas cirúrgicas evoluíram bastante, na visão dos especialistas.

“A gente opera por um sistema de computação gráfica chamado neuronavegação. Um robôzinho aponta o caminho. Então, você abre cada vez menos o crânio, usa um aspirador ultrassônico, que você encosta no tumor e ele vai sugando. Muitos pacientes meus operam e não vão nem para a UTI e vão para casa em dois ou três dias”, conta Stavale.

“O mais importante é uma equipe multidisciplinar bastante engajada no tratamento do paciente. Porque a gente precisa do apoio do neurocirurgião, do neurologista, no manejo de crises convulsivas, o radioterapeuta e, claro, das equipes de saúde para a própria reabilitação desse paciente”, complementa Koch.

Mas, afinal, é possível falar em cura? “Alguns [pacientes] têm cura, alguns não têm cura, mas a maioria tem controle. Às vezes, é um problema para você conviver, e não para resolver”, afirma Stavale. Mas os dois são taxativos em dizer que cada caso é um caso. “A gente fala em medicina personalizada, mas eu acho que o mais importante é a personalização do paciente”, finaliza Koch.

O “CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista” vai ao ar no sábado, 10 de maio, às 19h30, na CNN Brasil.

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