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MidiaNews | Perdas e ganhos

Na década de 80 do século passado, Mato Grosso ia se tornando o novo Eldorado do Brasil. Com o brilhantismo dos abnegados pesquisadores da EMBRAPA, já era possível produzir o soja no cerrado. As grandes empresas de colonização que transformaram o norte do Paraná em uma região próspera e rica migraram para Mato Grosso.

 

Pouca gente sabe, mas a cidade Sinop leva este nome porque são as iniciais da empresa Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná. O governo federal criou linhas de incentivos para a ocupação do Amazonas, principalmente no médio e baixo Araguaia. Instituições financeiras, construtoras e fazendeiros de grande porte, beneficiados pela renúncia fiscal, adquiriram uma enorme quantidade de terras e formaram imensas agropecuárias.

 

Até mesmo multinacionais, como o grupo Agip Liquigás, em sociedade com o banco italiano Ambrosiano, aderiram à “marcha para o oeste”. Depois, o Banco Ambrosiano foi destaque internacional nos noticiários por envolvimento na lavagem de dinheiro da máfia siciliana Cosa Nostra. Escândalo este que respingou no Vaticano. Eram proprietários da maior fazenda do mundo, a Suiá Missu.

 

A promessa ia se tornando uma realidade; porém, aos poucos, o sonho ia se tornando um pesadelo por falta de energia. Sem ela, não há desenvolvimento, não tem indústria, e tudo não passa de um breve sonho de verão, virando um dramalhão digno de Shakespeare. O projeto mais viável, idealizado por um dos homens mais notáveis que pisaram os pés em Mato Grosso, o engenheiro Domingos Iglesias, era a usina hidrelétrica de Couto Magalhães, no Rio Araguaia, município de Alto Araguaia.

 

Pouca gente sabe, mas a cidade Sinop leva este nome porque são as iniciais da empresa Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná

Entretanto, por força dos políticos cuiabanos, com o argumentos técnico de multi aproveitamento e regulação das enchentes do Rio Cuiabá, optaram pela construção da usina hidrelétrica do Manso. Perdemos a Couto Magalhães, mas ganhamos o Manso. Posto isto, no final das contas, Mato Grosso ganhou. Goiás nem tanto, que, por ser na fronteira dos dois estados, nosso estado vizinho também seria beneficiado. Ponto para nós!

 

Iniciado na gestão do governador Frederico Campos e potencializado e ampliado na gestão do governador Júlio Campos, a infraestrutura rodoviária foi se consolidando, gerando a criação e viabilização de dezenas de novos municípios.

 

Veio a gestão de Dante de Oliveira, levando energia a todas as regiões com os linhões e a ferrovia, e construiu os alicerces que fizeram o agronegócio prosperar. E tá aí, pra quem quiser ver, a potência que nosso estado se tornou.

 

Vale citar os mais diversos programas de incentivos criados pela Secretaria de Indústria e Comércio, à época comandada pelo deputado Carlos Avalone. O que somos agora ainda é pouco pelo que podemos nos tornar.

 

Claro que precisamos melhorar muito nossa logística, claro que precisamos investir pesado na educação e na qualificação profissional. E é claro, muito claro, que precisamos verticalizar nossa produção. Atrair novas indústrias.

 

Aí sim, nos tornaremos o celeiro do mundo”,  verdadeira “terra prometida”. Mas sem ENERGIA limpa e sustentável, perderemos o fôlego e ficaremos no meio do caminho. Apenas um fazendão”. Não podemos, neste momento, nos dar ao luxo de abrir mão de qualquer forma viável de geração de energia.

 

Ou será que tem alguém com QI acima de 70 que pensa que podemos?

 

Rodrigo Rodrigues é empresário, jornalista e graduado em gestão pública.

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