Destrua as correntes dos mitos e dogmas que atrapalham o desenvolvimento de novos líderes.
Muitas pessoas podem até sentir o desejo de se tornar um líder, porém quando elas estão rodeadas de mitos e crenças limitantes, é provável haver mais desânimo para assunção de tal missão.
Em um mundo incerto, instável e de difícil compreensão, os líderes devem ter clareza sobre as suas missões, objetivos e propósitos da instituição. Em um mundo assim, o líder deve estudar, aprender e se sensibilizar com os cenários propostos, além de se mostrar versátil para apresentar as propostas mais assertivas.
Desmistificar os mitos, as normas criadas, os dogmas da liderança, favorecerá a ter clareza e entendimento do cenário atual, a fim de encontrar resultados satisfatórios para a organização. O objetivo não é esgotar o tema, e sim apresentá-lo para provocar disrupção e adequação do líder no mundo contemporâneo.
A liderança não deve ser considerada apenas um cargo em si. Aquela máxima que existia no passado, a da verticalidade, de que o líder manda e os demais obedecem, está a cada dia mais em desuso, uma vez que, como sabemos, a democratização da gestão gera melhores resultados. Independentemente se um colaborador ocupa cargo da liderança ou não, ele tem um papel muito relevante na contribuição de resultados para a entidade.
Seja líder, independentemente se você está revestido de um cargo. Seja líder em qualquer lugar.
A todo ser humano que desejar ser líder basta apenas querer, aprender, treinar, e com certeza trará resultados duradores para a entidade. A liderança hereditária ou por via do DNA não pode ser encarada como uma verdade absoluta. Entendo que existem pessoas com maiores facilidades no traquejo da liderança (liderança inata), porém, é possível e factível a criação, construção, desenvolvimento de um indivíduo para a liderança.
O líder deve fazer o que precisa ser feito, mesmo para decidir as questões difíceis da empresa. Deve ser um estudioso e estrategista. Ele deve atender às necessidades da empresa. Deve se agarrar ao planejamento e trazer ótimos resultados para os proprietários da organização. Se o líder tem carisma, simpatia, é um ser humano extrovertido, alegre, ou não, jamais poderá ser o fator preponderante para alicerçar uma liderança. Com esses elementos supracitados, entendo que até pode facilitar a condução da liderança.
Não existe um único perfil de líder ideal para todas as organizações, pelo contrário, em cada lugar poderá haver um perfil de líder que, às vezes, seja bem diferente do de outras entidades. É preciso saber que o mais importante é ter líderes que influenciem a sua equipe para atingir os objetivos da entidade. Não apenas o perfil ideal não existe como também, na mesma empresa, em épocas diferentes, pode haver líderes com perfis distintos, que também gerem resultados positivos.
Se um dia o líder se aposentar do seu papel, a sua preocupação não é, exclusivamente, ganhar seguidores, mas sim formar novos líderes, treiná-los, para dar continuidade aos trabalhos da entidade. Ter seguidores sem alguém para guiar será um fracasso total.
É de se notar que o líder deve se capacitar diuturnamente, sobretudo sobre os aspectos da inteligência emocional. O líder atual não poderá restringir as suas habilidades, exclusivamente, aos aspectos técnicos e racionais.
Não pense que o seu amigo é capaz e competente para ser um líder, veja de forma diferente, que se alguém detém atribuições de um líder, você tem todas as possibilidades de ser também. Agarre todas as oportunidades de liderança que surgem em sua vida.
Permita ser ensinável! Seja um líder novo e renovador. Reinvente-se! Adeque-se aos novos cenários propostos e faça com que todos sejam felizes trabalhando sob a sua liderança.
Que tal promover a disrupção dos mitos?
