O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan, divulgou uma nota pública nesse sábado (5) expressando profundo pesar pela situação de seu filho, Rafael Galvan, preso desde 28 de março em Limeira (SP) por violência doméstica.
Na nota, Antônio Galvan manifesta solidariedade à vítima e afirma que ele e o filho não mantêm uma convivência próxima há algum tempo, devido a divergências em relação às escolhas de Rafael.
O presidente da Aprosoja Brasil disse que não compactua com comportamentos errados e espera que o filho se arrependa de seus atos.
“Me solidarizo com a mulher que foi afetada e espero, de coração, que ela encontre amparo, proteção e paz. Nenhuma mulher merece viver com medo. Eu e meu filho, Rafael, não temos mais uma convivência próxima há algum tempo. Nossos caminhos se distanciaram por conta de escolhas dele com as quais eu nunca concordei. Ainda assim, é meu filho — e como pai, me dói ver tudo isso. Mas reforço: nunca passei a mão em comportamentos errados e não passarei”.
Veja a nota na íntegra:
Entenda o caso
Rafael Galvan é acusado de descumprir medida protetiva de urgência e de praticar crimes de ameaça e perseguição contra a ex-mulher.
Ele responde a duas ações penais por crimes da mesma natureza, envolvendo perseguição a ex-companheiras.

A defesa de Rafael, representada pela advogada Isabelle Meggiato, nega as acusações de violência extrema e afirma que o cliente nunca se envolveu com entorpecentes.
A Justiça de Mato Grosso aceitou denúncia do Ministério Público contra Rafael Galvan, e o Tribunal de Justiça do estado negou um pedido de habeas corpus da defesa.
Segundo o tribunal, há indícios de que Rafael descumpriu determinações judiciais e representa perigo concreto.
A defesa de Rafael Galvan alega que o processo ainda está em fase inicial de instrução e que é prematuro qualquer julgamento condenatório. A defesa também solicitou que o processo tramite em segredo de Justiça, por envolver o filho menor de idade do casal.