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Procedimento médico promete retirar microplásticos do corpo; funciona?

Além de disseminados na natureza, pesquisas recentes têm revelado que os microplásticos, pequenas partículas de plástico com menos de cinco milímetros de diâmetro, estão presentes em diversos órgãos e tecidos do corpo humano, como cérebro, coração, fígado, rins, pulmões, placenta e líquidos corporais.

Provenientes da degradação de materiais plásticos no meio ambiente, esses fragmentos entram no organismo humano de várias formas, desde ingestão de alimentos e água contaminados, até a inalação de partículas suspensas no ar.

Embora ainda haja muitas incertezas sobre os efeitos de longo prazo da exposição a microplásticos na saúde humana, diversos estudos ligam a presença das partículas em placas arteriais a um aumento significativo de ataques cardíacos, derrames e da mortalidade em geral. Agora um grupo de médicos londrinos, da Clarify Clinics, especializada em tratamentos de desintoxicação sanguínea, está oferecendo aos seus clientes um serviço que promete remover todos os microplásticos do seu sangue.

Segundo a CEO da empresa, Yael Cohen, o serviço de filtragem de sangue sob medida, chamado Clari by Marker, aprovado com certificação CE (Conformidade Europeia) oferece uma abordagem inovadora para reduzir a inflamação e melhorar o bem-estar geral dos pacientes”, afirmou ela à Wired.​

Como funciona o serviço de filtragem de microplásticos do sangue?

A CEO Yahel Cohen se submetendo ao procedimento Clari • Clarify Clinics

Na entrevista à Wired, Cohen explica que o tratamento inovador da Clarity Clinics oferece o serviço de filtragem de sangue personalizada em sua filial de Londres. O tratamento utiliza a técnica de aférese, tradicionalmente empregada em doações de plasma e terapias de troca plasmática.​

Na unidade, a clínica atende semanalmente de 10 a 15 pessoas. Após a consulta, o paciente se acomoda em uma poltrona enquanto o sangue é retirado por uma cânula, e separado em plasma e células sanguíneas.

Durante o procedimento, que dura cerca de duas horas, o plasma é filtrado para remover microplásticos e outras substâncias indesejadas, antes de ser reintroduzido no corpo do paciente.​ Segundo Cohen, entre 50% e 80% do volume de plasma podem ser processados de cada vez.

Durante uma sessão, cujo valor ultrapassa US$ 12 mil (cerca de R$ 70 mil), “Os pacientes atendem ligações, fazem Zooms, assistem a filmes, dormem. Os que dormem são os meus favoritos”, afirma Cohen. “Uma vez que está funcionando, você não sente nada. É muito confortável”, conclui.

Para ela, os motivos que levam os pacientes à Clarify são variados, e incluem fadiga crônica, “névoa cerebral”, Covid longa, uso de medicamentos para perda de peso, como o Ozempic, e preocupações com fertilidade ou demência. No entanto, a eficácia científica do procedimento ainda é objeto de debate.​

O tratamento Clari é eficaz?

O método Clari ainda não foi validado cientificamente • Freepik

Mesmo amplamente documentada, observar a correlação entre a presença de microplásticos no corpo e certos problemas de saúde não prova que os fragmentos microscópicos são a causa desses problemas. Sem essa relação causal, os procedimentos da Clarify operam em uma área cinzenta.

Isso significa que, embora a clínica londrina venda esperança, quando oferece tratamentos que supostamente removem microplásticos, PFAS (substâncias per e polifluoroalquil) e pesticidas do sangue, a ciência ainda não confirma que os contaminantes realmente causam problemas de saúde.

Essa falta de evidências suficientes para confirmar a relação de causa e efeito fazem parte de um relatório da OMS de 2022. Nele, a agência especializada em saúde não afirma que os microplásticos são seguros, mas reconhece que seus potenciais riscos continuam desconhecidos.

Embora estudos científicos recentes tenham encontrado associações entre a presença de microplásticos no corpo e danos às células e ao coração, esses estudos são classificados como “observacionais”, nos quais os pesquisadores só observam e registram dados, sem intervir ou controlar variáveis.

Ainda assim, o método é baseado na plasmaférese, um procedimento médico legítimo reconhecido como seguro e benéfico para tratar certas condições, como doenças autoimunes e neurológicas. Mas não necessariamente eficaz para remover microplásticos do corpo humano.

Chicletes podem liberar microplásticos na saliva, aponta novo estudo

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