Mato Grosso possui dois casos suspeitos de gripe aviária em humanos. O monitoramento está sendo realizado pela Secretaria de Saúde do estado, que afirma que já foi realizada a coleta de amostras dos pacientes para confirmação da presença do vírus.
O material coletado será enviado para análise no Instituto Adolf Lutz, em São Paulo (SP), conforme determinação do Ministério da Saúde.
Os casos foram detectados em Campinápolis, onde foi confirmado a existência de um foco da doença em uma criação de subsistência.
A confirmação da presenta do foco de vírus em criação doméstica de aves de subsistência no município de Campinápolis ocorreu no último dia 8 pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento.
De imediato, Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) determinou o abate sanitário de todas as aves existentes na criação doméstica de aves de subsistência no município de Campinápolis, onde foi detectado foco de gripe aviária.
Além disso, o órgão ainda estabeleceu barreira sanitária na propriedade afetada para impedir o trânsito de animais, materiais e equipamentos potencialmente contaminados; e a desinfecção completa da área contaminada.
A fim de verificar de o vírus se espalhou pela região, o Indea ainda enviou técnicos da pasta para inspecionar todas as propriedades, em um raio de 10 quilômetros, do local afetado.
Nesta semana, governo do Estado decretou estado de emergência zoossanitária. A medida tem validade por 90 dias, podendo ser prorrogada conforme a evolução da situação epidemiológica.
A emergência zoossanitária permitirá, entre outras coisas, a realização de compras emergenciais, uso de suprimento de fundos, a ainda autoriza o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT) a editar normas complementares para conter a disseminação da doença.
O objetivo é garantir respostas rápidas, articulação com entidades públicas e privadas, além de acesso a recursos do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.