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Tarcísio pede anistia e evita críticas às instituições em ato de Bolsonaro

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pediu anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro neste domingo (6). A declaração foi feita durante seu discurso na manifestação em apoio aos condenados pela tentativa de golpe de Estado e em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Como antecipado pela Folha, Tarcísio evitou ataques diretos às instituições. Ainda assim, repetindo o roteiro da manifestação realizada no Rio de Janeiro, ele fez críticas ao governo federal, com foco na inflação e no preço dos alimentos.

 

O governador também reiterou os elogios a Bolsonaro, a quem sempre agradece por tê-lo lançado na vida política e a quem segue apoiando publicamente na disputa presidencial de 2026 –mesmo com o ex-presidente inelegível.

 

“Se tá tudo caro, volta Bolsonaro”, disse o governador, que também pediu um coro aos manifestantes.

 

Disse ainda quem tem “gente que não anda no meio de vocês”, em uma referência ao presidente Lula.

 

Sobre a anistia, Tarcísio citou leis concedendo anistia desde a época colonial, mencionando ainda os presidentes Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek. Disse que o benefício é um gesto por pacificação.

 

“Pedir anistia não é uma heresia, é algo justo.”

 

O governador diz que quer “prisão, sim”, mas para quem rouba celular, para corruptos e para “quem invade terra”.

 

O ato na avenida Paulista reuniu milhares de bolsonaristas, que entoaram gritos contra o STF (Supremo Tribunal Federal), especialmente contra o ministro Alexandre de Moraes.

 

A manifestação foi organizada pelo pastor Silas Malafaia, aliado de Bolsonaro. Estiveram presentes o ex-presidente, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e oito governadores: Romeu Zema (Novo-MG), Ratinho Jr. (PSD-PR), Cláudio Castro (PL-RJ), Ronaldo Caiado (União-GO), Jorginho Mello (PL-SC), Mauro Mendes (União-MT), e Wilson Lima (União-AM), além do próprio Tarcísio.

 

Embora Tarcísio negue publicamente a intenção de disputar a Presidência, aliados afirmam que sua saída do cargo é considerada certa por seu entorno. Além de ter hospedado Bolsonaro no Palácio dos Bandeirantes, uma constante quando o ex-presidente viaja a São Paulo, Tarcísio foi o único governador a discursar neste domingo, sendo que Zema, Ratinho Jr e Caiado também são cotados como presidenciáveis, tendo o último lançado sua pré-candidatura na sexta (4).

 

Precavidos diante dos alertas de forte chuva, os organizadores prepararam tendas para os trios elétricos e pediram aos presentes que reduzissem o tempo dos discursos.

 

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