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“Tem que prestar atenção à aula”, diz Lula sobre proibição de celulares nas escolas

Durante o lançamento do programa Solo Vivo, neste sábado (24), no assentamento Santo Antônio da Fartura, zona rural de Campo Verde, em Mato Grosso, o presidente Lula (PT) defendeu a proibição do uso de celulares nas escolas e cobrou a regulamentação das redes sociais no Brasil, citando os impactos negativos da tecnologia no ambiente escolar e na saúde mental dos jovens.

“Não é possível, nós já tomamos uma decisão de não deixar entrar telefone nas escolas no ensino fundamental e ensino médio, porque senão ninguém presta atenção na aula. E nós sabemos o malefício que faz, a violência, o bullying que se faz. Quantas meninas… eu já ouvi que uma menina se matou porque ela foi acusada, foi quase que torturada pelos amiguinhos, pela internet, não era pessoalmente não, era pela internet”, declarou o presidente diante de agricultores, estudantes e autoridades locais.

“Queremos um país de gente que estuda” – diz Lula sobre celulares nas escolas. (Foto: reprodução)

A fala ocorreu durante discurso voltado ao fortalecimento da agricultura familiar, mas Lula aproveitou para reforçar a necessidade de medidas que garantam um ambiente educacional mais seguro e produtivo. A decisão citada pelo presidente já se reflete na lei sancionada em janeiro, que restringe o uso de celulares por alunos da educação básica durante as aulas e até mesmo nos intervalos, salvo em situações pedagógicas, de acessibilidade ou segurança.

Além da questão escolar, o presidente criticou o poder irrestrito das grandes empresas de tecnologia e defendeu maior controle sobre as plataformas digitais. “É preciso que a gente discuta com o Congresso Nacional a responsabilidade da gente regular o uso das empresas nesse país. Não é possível que tudo tenha controle, menos as empresas de aplicativos”, afirmou.

O governo federal prepara um projeto de lei que propõe a atuação da Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) como órgão regulador das plataformas, com poder para exigir a retirada de conteúdos nocivos e aplicar sanções.

Lula encerrou sua fala reforçando que seu compromisso é com a construção de um país mais justo:

“O país que nós queremos é um país de gente que estuda, de gente que produz, de gente que respeita, de gente que ama. É esse país que eu quero construir com meus filhos, com meus dedos, com meus direitos”.

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